A Associação de Solidariedade Social Via Nova, sedeada em Vila Real, foi formalmente constituída a 14 de Agosto de 2003 com o propósito inicial de prestar apoio voluntário a instituições de solidariedade social.

A 16 de Fevereiro de 2004, a valência Lar de Infância e Juventude iniciou a sua actividade, por solicitação e em parceria com o Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real.

Depois de algum tempo instalados provisoriamente na Pousada da Juventude de Vila Real, em Setembro de 2004, essa actividade passou a ser exercida em dois imóveis (uma vivenda e um apartamento) alugados, em Vila Real.

Desde final de 2011, esta actividade é exercida em imóvel próprio, deixado em testamento por benemérita (Dona Manuela Cardoso), sito na Timpeira, Vila Real.

Procurando dar resposta às necessidades de um conjunto de jovens desprovidos de um meio familiar estruturado e funcional, tendo como principal objectivo contribuir para o desenvolvimento integral e equilibrado de crianças e adolescentes em situação de risco.

Desta forma, desenvolve a sua actividade com o acolhimento de crianças e adolescentes, com aconselhamento psico-social das famílias dos jovens acolhidos, comunicação e acompanhamento junto das escolas, estudo acompanhado, contactos e estabelecimento de parcerias com escolas e escolas profissionais, preparação gradual dos jovens para a inserção no mercado de trabalho, desenvolvendo paulatinamente a sua autonomia, desenvolvimento de actividades extra curriculares de modo a favorecer a integração dos jovens na comunidade.

A retirada destas crianças/jovens das suas famílias prende-se com factores de risco, tais como a ausência de parentalidade ou a negligência em termos das necessidades básicas (alimentação, higiene, vestuário, habitação, saúde) e negligentes em termos escolares, sociais e económicos.

Famílias desestruturadas, problemáticas pautadas pela ausência de recursos sociais, simbólicos, culturais, económicos que as conduzem a situações de pobreza, muitas delas de pobreza absoluta. A desorganização familiar, o desemprego de longa duração, a deficiência mental do pai/mãe, os maus-tratos físicos e psicológicos, a ausência ou parca imposição de regras/limites por parte dos progenitores, o alcoolismo familiar, a ausência de suporte da família alargada, ou o falecimento de um dos responsáveis da família de acolhimento, são muitas das causas para a institucionalização.

Neste momento somos uma das instituições anfitriãs, disponível para acolher os refugiados vindos da Síria.